quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Estranho e Raro


Finalmente você saiu, seu danadinho.
"Too Weird To Live, Too Rare To Die", o 4º álbum de estúdio(5º da carreira) do Panic! at the disco. Não foi oficialmente lançado, mas esta semana tivemos a chance de conhecer as músicas do nosso álbum dos meninos de Vegas.
Os quatro integrantes inciais do P!ATD tinham entre 16/17 anos quando lançaram seu primeiro e bombástico álbum "A Fever You Can't Sweat Out"(e para muitos, o melhor álbum da carreira deles) e consigo toda uma temática circense. O álbum seguinte foi, para estes fã-lunáticos-A-Fevernéticos, um blade de água fria, com direito a pedras de gelo e pulo em um lago no inverso nova-iorquino. Muito mais leve, zen, instrumentos diferentes e mínimo de eletrônico possível. Gritos, Xingamentos e lamentações, foi o que mais ouvi na época.
A banda partiu-se em dois e, vocal e batera(Brendon Urie e Spencer Smith) continuaram com o nome original e deram à luz ao "Vices & Virtues", que dividiu opiniões: Parte disse que era a volta por cima(e o tapa na cara) que a banda dava , outros acharam estranho demais e parte ainda choramingavam o "A Fever Times".
Agora, depois de quase 3 anos sem lançar nada novo, eles surgem com "Too Weird To Live, To Rare to Die!(detalhe á exclamação). Certamente o álbum mais eletrônico e diferente da banda. Muitos(quando digo isso, foram muitos MESMO que vi criticarem) chamando de "lixo", "para quê tanto auto-tune", "porcaria".
Particularmente, não criei expectativas sobre esse álbum(não compreendam mal. Amo incondicionalmente essa banda, meus amigos sabem. Mas volta e meia passamos por tormentas em nossa vida, que não nos permitem dedicar grande parte de nosso tempo aos nossos prazeres, e eu estava em um destes furacões).
Confesso que ainda estou formando minha opinião sobre você, Weird/Rare. Por outro lado, os pontos positivos estão marchando mais alto rumo ao meu conceito sobre ti. Também confesso que estou feliz por ver a evolução musical, vocal e técnica dos meus meninos.
Acho que no meio musical tudo é permitido, redescoberto, renovado. Uma banda, para mim, que faz 3,4 álbuns completamente iguais, ganha troféu "imaturidade do ano". Existe uma variedade inesgotável, principalmente musical, nesse mundo. Tem mais é que experimentar mesmo.
Lamento por aqueles que criticam, pelo simples fato de não ser como o som que eles criaram quase 10 anos atrás. Pessoas crescem, outras não.

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